Sempre trabalho poesia com meus alunos, porque acredito que "a infância é a poesia da língua", como diz o Manoel de Barros. Numa das atividades, pedi que comparassem a poesia a algum objeto (a ideia era fugir do estereótipo de "poesia é algo ligado a sentimento"), seguem algumas comparações, poesia pura:
Gangorra - porque ali as palavras se balançam;
Vulcão - porque não sei quando vai entrar em erupção;
Museu - só entrando nele para descobrir o que tem dentro;
Lousa - lá escrevem maravilhas e surpresas, novidades e coisas que a gente não sabe;
Panela - nunca se sabe o que vai ter de comida;
Gangorra - porque ali as palavras se balançam;
Vulcão - porque não sei quando vai entrar em erupção;
Museu - só entrando nele para descobrir o que tem dentro;
Lousa - lá escrevem maravilhas e surpresas, novidades e coisas que a gente não sabe;
Panela - nunca se sabe o que vai ter de comida;
Livro - tem que ler para saber o que está escrito.