terça-feira, 30 de abril de 2019

Rincon Sapiência



Assista ao videoclipe da canção "A coisa tá preta", de Rincon Sapiência", e responda às perguntas em seu caderno:

1 - Na canção de Rincon Sapiência, qual é o sentido da expressão "A coisa tá preta"?

2 - Por que a expressão, como é geralmente utilizada, carrega um sentido racista?

3 - Cite dois elementos do clipe em que é destacado o orgulho de ser negro:

Acesse a letra da música no link: https://www.letras.mus.br/rincon-sapiencia/a-coisa-ta-preta/ 

4 - Retire dois versos da canção em que é destacado o orgulho de ser negro e explique-os com suas próprias palavras:



1 - Aqui temos um videoclipe da música de Iza com a participação de Rincon Sapiência. A seguir, descreva o que você viu no clipe, leia a letra a música, relacionando-os com elementos da negritude:

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Pesquisa "Manual das crianças Huni Kui"

Cada grupo vai assistir a um dos vídeos a seguir e escrever, em um parágrafo, o que observou em relação à vida do povo indígena Huni Kui, na Terra Indígena Kaxinawa do Rio Humaitá, no estado brasileiro do Acre:

Grupo 1



Grupo 2


Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Grupo 6

Grupo 7

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Qual a diferença entre Autor, Narrador e Foco narrativo?

ATIVIDADE EM DUPLAS

1 - Assista a este vídeo e responda às perguntas no seu caderno:



2 - Qual a diferença entre autor e narrador?

3 - O que é foco narrativo?

4 - Como é escrito o foco narrativo em primeira pessoa?

5 - Qual a diferença entre narrador-personagem protagonista e narrador-personagem testemunha?

6 - Como é escrito o foco narrativo em terceira pessoa?

7 - Qual a diferença entre narrador-personagem observador e onisciente? 

terça-feira, 13 de junho de 2017

Pesquisa sobre bullying - nono ano

A turma está dividida em grupos que pesquisarão a partir da leitura dos artigos e responderão as questões indicadas. Lembre-se de não copiar as respostas, mas de ler atentamente o que está escrito e responder às questões com suas próprias palavras:

GRUPO 1

1 - O que é o bullying?

https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/como-solucionar-o-problema-do-bullying-na-escola-ou-na-internet.jhtm 

2 - Quais são os motivos que levam alguém a praticar o bullying?

https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola

GRUPO 2

3 - Quais são as consequências do bullying para quem é agredido?

https://novaescola.org.br/conteudo/336/bullying-escola

4 - O que é possível fazer para se combater o bullying na adolescência?

http://veja.abril.com.br/educacao/e-responsabilidade-da-escola-combater-o-bullying/

GRUPO 3

5 - Elabore três perguntas que poderão ser aplicadas em uma pesquisa dentro de nossa escola sobre a prática do bullying. Leia o texto abaixo para obter sugestões do que poderá ser questionado aos alunos e professores:

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/08/casos-de-bullying-nas-escolas-cresce-no-brasil-diz-pesquisa-do-ibge.html

6 - O que diz a lei nº 13.185/2015, que institui em todo o Brasil o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, conhecida também como bullying

http://www.paisefilhos.com.br/crianca/escola-deve-combater-o-bullying-determina-nova-lei-brasileira/

sábado, 3 de junho de 2017

Mediação de leitura: Dois passarinhos, Dipacho, Editora Pulo do Gato



Ensinar a ler literatura dentro do contexto escolar não é uma tarefa fácil. Exige técnica e sensibilidade, experiências que procuram escavar sentidos de uma obra. No âmbito da escola pública de periferia, território que oprime nossas crianças e jovens pelos flagelos sociais que enfrentam, ler literatura é um desafio ainda maior, pois o trauma da falta acaba, muitas vezes, emudecendo nossa experiência perante o mundo.

Porém, são nestes ambientes que imaginar se faz ainda mais necessário, e a palavra literária, mais ainda, pois é ela quem revela novos sentidos para nossa existência, nos concede, democraticamente, uma voz a ser ouvida.

Hoje, na escola, fiz a mediação de leitura do livro “Dois passarinhos”, livro de imagem do ilustrador colombiano Dipacho, publicado pela Pulo do Gato, editora parceira do Descobrinhança.

De início, apenas disse aos alunos que se tratava de um livro com uma “característica” diferente daqueles que conheciam, mas não disse qual era. E, para minha surpresa, só depois da leitura foi que uma aluna veio dizer que descobrira o que era “diferente” nesta história.

A ação da narrativa visual se estabelece entre duas personagens – dois passarinhos, um preto e outro branco – e em torno de uma árvore, cujo caule fica centralizado na divisão das páginas duplas. As personagens vão trazendo vários objetos para os galhos da árvore, numa competição (palavra muito usada pelos alunos), até que a planta não se sustenta e seus galhos acabam caindo. Resta, ao final, os dois passarinhos, de costas um para o outro, na beirinha do toco que restou dos galhos caídos.

“Dois passarinhos”, na leitura dos meus alunos do sexto ano, é uma narrativa cujo tema social se sobressai aos elementos internos da narrativa. Em seus comentários pós-leitura, surgiu muito a questão da ganância das personagens por quererem ser mais do que o outro e da acumulação de coisas por acumular. Alguns relacionaram os passarinhos e árvore como símbolos (eles ainda não conhecem o que é metáfora) da ação humana contra a natureza, citando como a acumulação indevida acaba gerando lixo e destruindo a natureza (poluição e desmatamento foram temas sociais citados).  
Acredito que o termo “consumismo” não tenha vindo à tona porque o ato de consumir, nesta comunidade, tem a ver com a subsistência de suas famílias, sendo assim privadas de privilégios materiais.  

Foi trazido, também, o caráter irônico das imagens de Dipacho, pois, ao verem tantas coisas sem sentido algum acumuladas, os alunos riram, à medida em que mediava a leitura para o grupo. Outra sensação revelada pelo grupo foi de tristeza ao ver os galhos da árvore desmoronarem.


Ao perguntar de que forma tinham lido um livro “sem palavras”, as respostas vieram carregadas de caráter imaginativo: cores, formas, desenhos foram moldurando no pensamento a história que lhes fora contada. Isso revela que, apesar daquilo que o mundo tira destas crianças, há algo que ninguém lhes pode tirar: vida imaginária. A experiência de hoje revela que a literatura tem o poder de povoar nossa imaginação, seja com palavras e imagens, para que possamos nos identificar com experiências diferentes da nossa, e ao mesmo tempo, tão parecidas.